Técnica aumenta produtividade e reduz custo ?
Sáb Fev 23, 2013 2:44 pm
Maior produtividade, melhor qualidade dos frutos, bom preço e menor custo de colheita. É o que promete a técnica do estresse hídrico do café, que aumenta a produtividade em até 15% com um aproveitamento de grãos cereja de até 90% durante a colheita apenas reduzindo custos. Segundo Antônio Fernando Guerra, pesquisador da Embrapa Cerrados, essa técnica é basicamente constituída da suspensão da irrigação em um período bem definido: de 24 de junho a 4 de setembro.
— Isso faz com que haja uma sincronização no desenvolvimento das gemas produtivas e, consequentemente, uma floração exuberante e uniforme, de modo que os frutos possam se desenvolver ao mesmo tempo e, no final, o produtor obter pelo menos 85% de grãos cereja no momento da colheita — explica o pesquisador.
De acordo com ele, a técnica aumenta ainda a produtividade em torno de 15% em função do melhor aproveitamento do trabalho da planta. Guerra conta que, na cafeicultura tradicional, com irrigação durante todo o ano, o produtor tem até 5 períodos de florações.
— Os frutos provenientes das primeiras florações secam na planta, caem e continuam sendo umedecidos. Consequentemente, eles ficam ardidos. Já os das últimas florações, não terão um enchimento completo. Portanto, o produtor colhe um grão verde que ainda não completou a fase de enchimento — diz.
Com a técnica do estresse hídrico controlado, é possível obter uma uniformização da floração e do desenvolvimento do fruto, como fala o pesquisador. Em vez de colher até 35% de grãos cereja, o produtor passa a colher até 90%, o que aumenta a produtividade.
— Outro benefício é a possibilidade de colher grãos cereja para a produção de cafés especiais, que contam com melhor preço de mercado, levando em consideração o tratamento de forma adequada — acrescenta Guerra.
O pesquisador garante que essa é uma técnica de custo negativo, ou seja, o produtor deixa de aplicar água por 72 dias durante o período mais seco do ano. Com isso, economiza-se em torno de 35% da água e da energia utilizada na irrigação.
— Isso faz com que haja uma sincronização no desenvolvimento das gemas produtivas e, consequentemente, uma floração exuberante e uniforme, de modo que os frutos possam se desenvolver ao mesmo tempo e, no final, o produtor obter pelo menos 85% de grãos cereja no momento da colheita — explica o pesquisador.
De acordo com ele, a técnica aumenta ainda a produtividade em torno de 15% em função do melhor aproveitamento do trabalho da planta. Guerra conta que, na cafeicultura tradicional, com irrigação durante todo o ano, o produtor tem até 5 períodos de florações.
— Os frutos provenientes das primeiras florações secam na planta, caem e continuam sendo umedecidos. Consequentemente, eles ficam ardidos. Já os das últimas florações, não terão um enchimento completo. Portanto, o produtor colhe um grão verde que ainda não completou a fase de enchimento — diz.
Com a técnica do estresse hídrico controlado, é possível obter uma uniformização da floração e do desenvolvimento do fruto, como fala o pesquisador. Em vez de colher até 35% de grãos cereja, o produtor passa a colher até 90%, o que aumenta a produtividade.
— Outro benefício é a possibilidade de colher grãos cereja para a produção de cafés especiais, que contam com melhor preço de mercado, levando em consideração o tratamento de forma adequada — acrescenta Guerra.
O pesquisador garante que essa é uma técnica de custo negativo, ou seja, o produtor deixa de aplicar água por 72 dias durante o período mais seco do ano. Com isso, economiza-se em torno de 35% da água e da energia utilizada na irrigação.
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|